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PLÁSTICA OCULAR

O que é?

A oculoplástica é uma subespecialidade da oftalmologia bastante diversificada e engloba patologias palpebrais e de vias lacrimais (canais de drenagem da lágrima).

A cirurgia de plástica ocular tem como objetivo corrigir imperfeições que podem ser de natureza congênita ou adquirida, funcional ou estética, nas pálpebras, nos cílios, no próprio globo ocular e nas vias lacrimais.

Existem diversas técnicas de correção palpebral, variando de acordo com a patologia de base e respeitando a anatomia individual.

 

Dentre as doenças que mais comumente afetam as pálpebras estão:

Hordéolo (“Terçol”)

É uma infecção aguda das glândulas palpebrais que causa nódulo avermelhado, associado a dor local podendo ou não apresentar drenagem espontânea (saída de pus). O tratamento é clínico, porém alguns casos precisam de procedimento cirúrgico.

Calázio

É semelhante ao “Terçol”, porém é um nódulo palpebral crônico, formado por granuloma focal de uma glândula palpebral, associado à blefarite ou hordéolo. Apresenta-se sem sinais inflamatórios, indolor, porém, esteticamente desconfortável para muitas pessoas.  Seu tratamento é cirúrgico.

Xantelasma

Placa amarelada nas pálpebras próxima a região nasal, assintomática e benigna. Composta por células que contém colesterol e gordura.  As opções para remoção são cirurgia, laser ou aplicação de ATA (ácido tricloroacético).

Tumores palpebrais (Carcinoma Basocelular / Carcinoma Espinocelular)

O primeiro se apresenta como lesões palpebrais nodulares com telangiectasias e muitas vezes com centro ulcerado, que acometem mais comumente a pálpebra inferior, em áreas de longa exposição solar (imagem à esquerda). O segundo (menos frequente), pode ser semelhante ou se apresentar como placas avermelhadas que podem sangrar (imagem à esquerda). Independente do tipo do tumor, o tratamento de escolha é a remoção cirúrgica cuidadosa.

Ptose

É uma queda da pálpebra superior (“um olho abre mais do que o outro”). Existem diversas causas de ptose (miogênica, neurogênica, aponeurótica e mecânica) e técnicas cirúrgicas específicas para cada caso.

Entrópio / Ectrópio

É quando a pálpebra “vira-se para dentro” (imagem à esquerda) / ou “para fora” (imagem à direita), podendo ser congênitos ou adquiridos. As manifestações clínicas são: irritação crônica do olho com vermelhidão, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, entre outros. O tratamento desses quadros é cirúrgico visando “reposicionar” a pálpebra.

Dermatocálase

É um excesso de pele ou gordura nas pálpebras superiores ou inferiores, geralmente decorrente da idade, podendo causar comprometimento do campo de visão, sensação de peso nos olhos e inchaços eventuais. Nas pálpebras inferiores podem estar associados a bolsas de gordura causando também sensação de peso e inchaços (“olheiras”), conferindo um “ar de cansaço”. O tratamento é predominantemente cirúrgico, visando o conforto e também resultados estéticos.

Espasmos faciais 

Blefaroespasmo Essencial / Espasmo Hemifacial: no primeiro ocorrem contrações palpebrais involuntárias, espasmódicas em ambos os olhos e, no segundo, as contrações costumam ser unilaterais.  Após devida investigação e diagnóstico adequado, podemos tratar esses casos com toxina botulínica (“Botox”), visando melhorar o desconforto e as contrações.

Obstrução da via lacrimal

Ocorre um bloqueio na via lacrimal em alguma parte do seu trajeto (desde o olho até o nariz) causando lacrimejamento e eventuais infecções locais conhecidas como dacriocistites (imagem a seguir). Elas podem se tornar crônicas em alguns casos. Podem ser congênitas ou adquiridas e cada caso exige um tratamento específico e diferenciado, podendo ser feita sondagem das vias lacrimais, intubação e cirurgia (dacriocistorrinostomia) via externa ou via endoscópica.

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